17 de março de 2014

O apoio da família quando descobrem que seus filhos são homossexuais

"O amor não conhece limites"
Quando revelamos aos nossos pais que gostamos da pessoa do mesmo sexo, como eles reagem? Alguns pais não aceitam e simplesmente rejeitam ou expulsam de casa. É difícil para todos quando passamos por uma situação dessas.

No site da UOL: Segundo os especialistas ouvidos por UOL Comportamento, a maioria dos pais se nega a enxergar que o filho é homossexual, o que dificulta ainda mais as relações familiares. Compreender que a sexualidade de uma pessoa não é uma escolha (seja ela heterossexual ou homossexual) é um passo importante.

"As escolhas sexuais dos filhos não são um problema. As pessoas devem viver sua orientação sexual com liberdade. Em casa, não discutimos o assunto, e, sim, acatamos e respeitamos. Não tratamos a orientação sexual da minha filha como uma diferença, mas como uma característica. É obrigação dos pais serem um porto seguro para o filho, acolher, dar suporte. Quando damos suporte aos filhos, eles se tornam mais fortes. Se os pais se sentem discriminados, também é porque se importam demais com opiniões alheias". Cezar Augusto Brandt, 60, pai de Maria Augusta Brandt, 25.

O apoio dos pais é fundamental para que o filho tenha uma vida plena. O "colo" da família o ajudará a enfrentar desde o bullying sofrido na escola até as dificuldades no trabalho. A rejeição dos pais afeta negativamente o desenvolvimento emocional, mexe com a autoestima e gera problemas até na vida profissional, trazendo insegurança, segundo Carla.

O que deve fazer quando for abordar o assunto?
Nos sites em uma entrevista com psicólogo ou sexólogo, ter uma conversa direta do assunto, pode assustar os filhos. O ideal é falar ao filho que ele pode contar com você para qualquer coisa e que você está aberto para conversar. Dessa forma, ele saberá que poderá se abrir com a família quando se sentir preparado. (Segundo a Carla, psicóloga e sexóloga, entrevista no site da UOL).

Quanto antes o tema for abordado na família, mais fácil será a aceitação de todos os membros. Acima de tudo, é importante se munir de muita informação. "Se o homossexual pudesse escolher, escolheria ser heterossexual, porque sabe como é custoso se assumir diante de tanto preconceito", afirma Carla Cecarello. "Por isso, é importante saber que ser gay não é doença, muito menos 'sem-vergonhice'. É preciso ler, conversar com outras pessoas e ter a cabeça preparada." diz ela.


Fonte: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2013/09/01/pais-contam-como-encararam-a-noticia-de-que-os-filhos-sao-gays.htm


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