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| "O amor não conhece limites" |
Quando revelamos aos nossos pais que gostamos da pessoa do mesmo sexo, como eles reagem? Alguns pais não aceitam e simplesmente rejeitam ou expulsam de casa. É difícil para todos quando passamos por uma situação dessas.
No site da UOL: Segundo os especialistas ouvidos por UOL Comportamento, a maioria dos pais se nega a enxergar que o filho é homossexual, o que dificulta ainda mais as relações familiares. Compreender que a sexualidade de uma pessoa não é uma escolha (seja ela heterossexual ou homossexual) é um passo importante.
"As escolhas sexuais dos filhos não são um problema. As pessoas devem viver sua orientação sexual com liberdade. Em casa, não discutimos o assunto, e, sim, acatamos e respeitamos. Não tratamos a orientação sexual da minha filha como uma diferença, mas como uma característica. É obrigação dos pais serem um porto seguro para o filho, acolher, dar suporte. Quando damos suporte aos filhos, eles se tornam mais fortes. Se os pais se sentem discriminados, também é porque se importam demais com opiniões alheias". Cezar Augusto Brandt, 60, pai de Maria Augusta Brandt, 25.
O apoio dos pais é fundamental para que o filho tenha uma vida plena. O "colo" da família o ajudará a enfrentar desde o bullying sofrido na escola até as dificuldades no trabalho. A rejeição dos pais afeta negativamente o desenvolvimento emocional, mexe com a autoestima e gera problemas até na vida profissional, trazendo insegurança, segundo Carla.
O que deve fazer quando for abordar o assunto?
Nos sites em uma entrevista com psicólogo ou sexólogo, ter uma conversa direta do assunto, pode assustar os filhos. O ideal é falar ao filho que ele pode contar com você para qualquer coisa e que você está aberto para conversar. Dessa forma, ele saberá que poderá se abrir com a família quando se sentir preparado. (Segundo a Carla, psicóloga e sexóloga, entrevista no site da UOL).
Quanto antes o tema for abordado na família, mais fácil será a aceitação de todos os membros. Acima de tudo, é importante se munir de muita informação. "Se o homossexual pudesse escolher, escolheria ser heterossexual, porque sabe como é custoso se assumir diante de tanto preconceito", afirma Carla Cecarello. "Por isso, é importante saber que ser gay não é doença, muito menos 'sem-vergonhice'. É preciso ler, conversar com outras pessoas e ter a cabeça preparada." diz ela.

Fonte: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2013/09/01/pais-contam-como-encararam-a-noticia-de-que-os-filhos-sao-gays.htm







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